quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Uma Nova Rede Ferroviária Nacional III - A Rede de Interesse Internacional (Ibérico)

A Rede de Interesse Internacional, depende da rede ferroviária espanhola e das infraestruturas da mesma que se encontram na fronteira.

A questão da bitola está arrumada porque à fronteira portuguesa não existem nem há planos em Espanha para fazer linhas em bitola europeia até à fronteira.

Mesmo domesticamente, em Espanha utiliza-se material circulante capaz de circular nas duas bitolas, mantendo padrões de alta velocidade.

Portugal, só tem de ter a expectativa de utilizar essa tecnologia de material circulante para ter ligações de longo curso até às maiores cidades espanholas e quiçá além Pirenéus.

Como tal, idealizamos 5 corredores internacionais. 

  • Porto-Braga-Vigo em padrões AV (em projecto)
  • Lisboa-Évora-Badajoz em padrões AV (parcialmente em construção)
  • Porto-Trás-os-Montes-Zamora em padrões VE
  • Coimbra-Viseu-Salamanca em padrões VE
  • Faro-Huelva-Sevilha em padrões VE

Sem entrar nas megalomanias do início do século, que corriam todos os corredores em padrões de AV, podemos ter soluções interessantes no tempo de viagem com padrões de VE, sobretudo por serem corredores com previsíveis paragens intermédias.

Uma nova linha de Trás-os-Montes, e oportunas renovações da linha da Beira Alta, da linha do Sul e da linha do Algarve, com padrões de velocidade para 200kmh, sinalização e segurança, podem rebater por completo a competitividade da rodovia nestes corredores, e abrir uma multiplicidade de soluções de longo curso internacional:

Conhecendo o que são atualmente os serviços AVE e Alvia da Renfe, idealizamos o prolongamento de alguns serviços para o território português, com o eventual intercâmbio de bitola nos postos para esse efeito.

Por exemplo: prolongando alguns serviços Madrid-Barcelona até Lisboa e alguns Madrid-Valência até ao Porto, temos atravessamento diametral da Península Ibérica, e conseguimos rebater a procura de dezenas de vôos diários.

Somando a isto, uma ligação no corredor Atlântico, entre A Corunha e Sevilha e, uma ligação Sudexpresso v2.0, que coloque a fronteira francesa de Hendaye a 6 horas de Lisboa e do Porto

Insistimos na ideia de serviços cadenciados, regulares, que intercalados com a oferta de longo curso nacional, aumentam a oferta de lugares e frequências dentro da rede de interesse nacional.

Em detalhe, temos de viagem e frequências:

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